Política

Grupo homenageia juiz que condenou Deputado Federal de MT por improbidade

14/02/2020
Dirigentes dos movimentos de direita Frente Conservadora MT, Frente Cidadã e Canhota Não, se reuniram, na tarde desta quinta-feira, em frente à prefeitura de Sinop, para realizar uma inusitada manifestação de apoio ao juiz Mirko Vincenzo Giannotte, da Vara Especializada de Fazenda Pública. O ato pode servir de exemplo para outros segmentos da sociedade que defendem o combate a corrupção e a malversação do dinheiro público.   Ostentando a bandeira do Brasil, Marcelo Stachin, André Maximino, Thales Basso, Cláudia Andrea Wohnrath Neumann, Engenheiro Alan Vinicius Marca e Dra. Karin Priscila Zuconelli fizeram questão de hipotecar apoio a Giannotte pela corajosa condenação do ex-prefeito e atual deputado federal Juarez Costa e a seu ex-secretário de finanças e atual secretário de estado de Agricultura Familiar, Silvano Amaral, por improbidade administrativa e a perda dos direitos políticos pelo período de cinco anos.   Questionados sobre a motivação do apoio público ao juiz Mirko Vincenzo, as lideranças de direita foram taxativas:   “Acreditamos que o juiz atuou de forma firme e independente, não se curvando aos poderosos, o que era comum outrora. Assistimos ao uma quebra de paradigma, onde os crimes de colarinho branco não mais ficam impunes. Precisamos reconhecer os juízes e promotores com essa estirpe sem deixar de criticá-los quando necessário, tais quais aqueles magistrados do STF, que dispensam maiores comentários”.   Marcelo Stachin completou: “Temos um excelente exemplo de juiz que atuou contra a corrupção. O nome dele é Sérgio Moro, agora Ministro. Esse juiz de Sinop (Mirko Vincenzo Giannotte) é um que segue no mesmo caminho”.   O caminho a que se refere Stachin é o do combate a corrupção, da condenação de larapios do erário público e da aplicação correta da lei, sem se intimidar com o poderio economico ou político dos nomes que aparecem nas capas dos processos.   "O reconhecimento a atuação do magistrado Giannotte é justo e faz justiça", concluiu Stachin