O prefeito de Cuiabá Emanuel Pinheiro(MDB) está em um verdadeiro ‘ziguezague’ em sua gestão. Sem pulso firme o prefeito faz uma coisa de dia e à noite faz outra.
Tão logo editou o Decreto nº 7.975/2020, que impunha novas medidas emergenciais e temporárias de prevenção ao contágio pelo novo coronavírus, causador da Covid-19, na capital, entre elas o rodízio de veículos e a entrada em estabelecimentos essenciais, de acordo com o final do CPF, o prefeito voltou atrás.
Ele revogou esse dois artigos do decreto, cedendo a ‘pressão’ do presidente da Federação das Indústrias de Mato Grosso(Fiemt), Gustavo Oliveira.
Segundo ele, o decreto editado pelo prefeito iria impactar profundamente na vida de todos que vivem em Cuiabá, e que nos últimos 100 dias de quarentena foram mal utilizados pela Prefeitura que não se dispôs a dialogar com a população.
“Ele (Emanuel) vem estabelecendo regras novas e sucessivas, sem nenhum aviso prévio e prejudicando fortemente a economia de Cuiabá”, acusou o presidente da Fiemt.
O prefeito disse que a revogação dos dois artigos ocorreu porque a sociedade foi pega de surpresa.
“Não houve um bom diálogo com os segmentos da sociedade para definir as medidas”, lamentou Emanuel Pinheiro.
No decreto, o prefeito tinha estipulado que nos dias pares poderiam circular na cidade apenas veículos com placas finais 0, 2, 4, 6 e 8.
E nos dias ímpares, a permissão era para os carros 1, 3, 5, 7 e 9. A exceção seria carros que desenvolvem serviços essenciais - ambulâncias, funerárias e outros - e transporte de passageiros - ônibus, táxis e por aplicativos.
Quanto à entrada nos comércios essenciais como bancos, lotéricas e supermercados, o critério seria a entrada seria com o final do CPF. Os documentos com final de 0 a 4 poderiam entrar às segundas, quartas e sextas-feiras. Já os CPFs com final de 5 a 9, poderiam entrar nestes estabelecimentos às terças, quintas e sábados.