O humor, assim como a beleza, é fácil de identificar, mas difícil de definir. Seria assim... “o repouso da alma” como escreveu há dezenas de anos atrás Santo Tomás de Aquino? Por muito tempo, a definição de humor usada pelos psicólogos que estudam o assunto foi àquela criada por Sigmund Freud, que diz ser o humor “o maior mecanismo de defesa da humanidade”.
Mas na verdade o tipo de humor que uma pessoa pratica hoje é um componente forte na percepção que ela tem dela, na definição que dá a sua personalidade.
Não é difícil associar pessoas conhecidas – como o ex-todo poderoso deputado estadual José Geraldo Riva, que era chamado de rei da assembleia legislativa.
Riva era o considerado o maior ‘cabeça’ pensante entre seus pares e chegou a orquestrar uma bem organizada máfia para ‘dilapidar’ o patrimônio público.
E conseguiu.
Ele e sua turma ‘roubaram’ milhões daquele poder, dinheirama ainda – não calculada em definitivo – pela justiça.
Mas, o ‘baixinho’ Riva, foi descoberto e amargou alguns meses preso pelos desvios.
Alguns milhões foram recuperados pela justiça e outros estão muitos bem escondidos.
Riva, agora com sorriso largo e bem humorado, anda de bem com a vida.
A partir deste mês ele volta a receber pelo poder legislativo de Mato Grosso a bagatela de R$ 25 mil de aposentadoria relativos ao Fundo de Assistência Parlamentar(FAP).
Na semana que passou a juíza Célia Regina Vidotti, da Vara Especializada de Ação Civil Pública e Ação Popular, extinguiu a ação civil pública que pedia a suspensão do pagamento de pensão de R$ 25,3 mil do ex-parlamentar e devolveu o polpudo salário ao ex-deputado.
Algo como um prêmio.
A magistrada baseou seu mérito em decisão do Supremo Tribunal Federal(STF) com efeito erga omnes e vinculante sobre aposentadoria de parlamentares. “...Resguardar os direitos dos pensionistas que, até a data da publicação da decisão que deferiu a medida cautelar, já percebiam os benefícios previdenciários”, afirma um dos trechos da decisão do STF.