Política
É verdade que as eleições em Mato Grosso estão previstas para ocorrer no próximo mês de outubro do ano que vem, mas, os principais pré-candidatos e pré-candidatas já começaram a fazer seus primeiros movimentos de olho na disputa em 2023.
Em Cuiabá, capital do estado, não é diferente. Com histórias, perfis e estratégias diferentes, cada um deles tem um conjunto de “armas” que deverá ser usado ao longo do período eleitoral.
É o caso do presidente do parlamento cuiabano, Francisco Carlos Amorim Silveira, de 68 anos, o Chico 2000.
Ele diz que está apto a ser candidato pelo Partido Liberal, PL, agremiação partidária que preside e pela qual está filiado há mais de 20 anos.
O vereador diz que suas maiores “armas” ou trunfos – caso seja realmente o escolhido pela sigla liberal – será respeito com o dinheiro público e com a população cuiabana e que ele deve usar nas eleições do ano que vem. “Muita lealdade, muita competência, muito respeito com o dinheiro público e com a população. E em especial com a população que mais precisa. Muito respeito com o erário público e com a população. Respeito, decência e compromisso. São essas razões que me fazem pré-candidato”, disse o presidente da Câmara em entrevista exclusiva ao Página 12.
Cotado como pré-candidato, o vereador afirmou na sexta-feira, 12, em seu gabinete que “o povo” é quem definirá – através de pesquisas eleitorais - qual será a melhor candidatura e criticou a proposta do Diretório Nacional do PL que sugeriu escolher o candidato em Cuiabá por indicação.
"Na verdade os critérios propostos pelo senador Wellington Fagundes(presidente do Diretório Estadual), foi a escolha do Diretório Nacional. Outro critério, é a pontuação nas pesquisas. O segundo critério é justo, o primeiro não. O Diretório Nacional não tem que meter o ‘bico’ em Cuiabá. Em Cuiabá quem tem que meter o ‘bico’ e quem vive e faz política nela”, afirmou Chico 2000. Para ele, as pesquisas de opinião são uma forma de atestar a preferência da população. “Há seis meses atrás oficiei ao PL de forma correta, através de uma comunicação oficial ao partido dizendo as minhas intenções. Dizendo que estaria trabalhando com o objetivo de viabilizar a candidatura. O Diretório Regional do PL não respondeu. Existe uma máxima que quem cala consente. Se o Diretório Regional do PL não respondeu e porque eles aceitaram. Apear disso continuo meu trabalho em busca de apoio político e desempenhando meu papel de presidente da Câmara de forma republicana. Estará nas mãos de Deus”, enfatizou o presidente da Câmara.