Política
Editorial: Imprensa começa a escrever o ‘fim melancólico’ de Emanuel
A imprensa de Mato Grosso vê o afastamento do prefeito cuiabano, a pedido do Ministério Público do Estado como “difícil, mas necessário”
Horas após ser consumado o afastamento do prefeito de Cuiabá, Emanuel Pinheiro, do MDB, pelo período de seis meses, por determinação do Desembargador Luiz Ferreira da Silva, do Tribunal de Justiça de Mato Grosso, por praticar corrupção na secretaria de saúde de Cuiabá, a história escrita pela imprensa mato-grossense e nacional começou a ter um final melancólico.
A imprensa de Mato Grosso vê o afastamento do prefeito cuiabano, a pedido do Ministério Público do Estado como “difícil, mas necessário”.
Já a imprensa nacional considerou o afastamento como “legal, politicamente legítimo e abre caminho para moralidade administrativa na qual o Brasil precisa desesperadamente”.
Outras publicações trouxeram opiniões que questionam a legitimidade do processo – ou seja, se foi justo, democrático. Todos os afastamentos são jurídicos e políticos. Mas o do Emanuel foi mais sinistro?"
Na verdade, frustraram-se, faz tempo, as expectativas de que, Emanuel Pinheiro, pudesse atuar com maestria no cargo de prefeito de Cuiabá para qual tomou posse no dia 01 de janeiro de 2017.
De acordo com o Ministério Público na peça acusatória, diz que ele se contaminou pelo vício do poder, da prepotência, modos incivis, e de uma ignorância entranhada, do abjeto e do espirito da corrupção.
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E caso isso acontecesse, estaríamos todos sonhando.
Não é possível que as diversidades da vida de Emanuel Pinheiro, oriundo de uma família política, o tornasse um ser humano tão diferente a ponto dele acreditar ser superior aos demais da mesma espécie.
E de acordo com o Ministério Público o descaso com a vida de outrem arquitetado pela corrupção de milhões e milhões, se materializou na falta dos serviços essenciais de caráter coletivo.
Como a saúde, a segurança, o abastecimento de água, o saneamento básico, e a educação, e que se tornou problemas para a capital mato-grossense.
Emanuel Pinheiro como chefe do poder executivo por duas vezes se comportou, infelizmente, como chefe de bando.