Política
Por maioria simples, vereadores de Várzea Grande aprovam comissão processante para cassar mandato de Pablo Pereira; ele pode ficar inelegível por 8 anos
O vereador, segundo a Polícia Civil seria o ‘cabeça’ de uma organização criminosa juntamente com o diretor comercial do órgão, Alessandro Macaúbas Leite de Campos
Inegibilidade por oito anos. Essa é pena política que pode ocorrer para o vereador derrotado nas eleições deste ano, Pablo Pereira, do União, caso a Câmara dos Vereadores de Várzea Grande aprove por maioria absoluta o processo de cassação de seu mandato eletivo. Pereira foi preso por Policiais da Delegacia de Combate à Corrupção (Deccor), na manhã de sexta-feira, 20, durante a Operação Gota D´água, acusado de corrupção de R$ 11,3 milhões em desfavor do Departamento de Água e Esgoto de Várzea Grande (DAE/VG).
O vereador, segundo a Polícia Civil seria o ‘cabeça’ de uma organização criminosa juntamente com o diretor comercial do órgão, Alessandro Macaúbas Leite de Campos.
Segundo a Deccor, Pablo atuava para realizar pressão política com a finalidade de fazer valer os objetivos do grupo criminoso.
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Pablo foi afastado de suas funções de vereador do munícipio por determinação do juiz chefe do Nipo, João Bosco Soares da Silva.
Nesta terça-feira, 08, por maioria simples, a Câmara de Várzea Grande aprovou a abertura da comissão processante contra o vereador Foram 13 votos a favor da criação da comissão, um voto contra, quatro abstenções e uma ausência.