Fontes do Ministério Público de Mato Grosso – afirmaram - ao Página 12 que o Parquet poderá processar o presidente da Associação dos Comerciantes do Shopping Popular, Misael Galvão, por omissão no caso do incêndio ocorrido na madrugada de segunda feira, 15. “Tão logo o inquérito da Policia Civil ser concluído e se houver plausibilidade e indícios, os promotores devem com certeza representar contra o atual presidente(Misael Galvão) por omissão”, disse um procurador de justiça ao site.

Segundo ele, o inquérito policial deverá ser concluído com o laudo oficial da Polícia Técnica(Politec) e caso, houver falhas no gerenciamento do Shopping, e que motivou o incêndio, Galvão deve ser representado.

O procurador também revelou que mesmo com a não obrigatoriedade dos 600 comerciantes em não optar em fazer seguro, a associação deveria ter feito e ter em seus quadros bombeiros civis.

A área do Shopping pertence ao município que fez uma concessão para a associação há 29 anos atrás.

Os 600 lojistas que trabalhavam no Shopping Popular, no bairro do Porto, pagavam mensalmente para a associação do Shopping R$ 2,5 mil por mês, o que contabilizava R$ 1,5 milhões mensalmente.

Mesmo assim a diretoria da associação, sob Misael Galvão, não contratou bombeiros civil e nem fez seguro do estabelecimento e nem das lojas.

O incêndio de grandes proporções ‘engoliu’ todo o Shopping e destruiu completamente as 600 lojas de seu estabelecimento.

O incêndio iniciou por volta das 02:30 hs da manhã possivelmente por pane elétrica ou mesmo por um vazamento de gás e se espalhou rapidamente.

O fogo se alastrou por toda a área do Shopping, queimando lojas de roupas, sapatos, eletrônicos e restaurantes.

O Corpo de Bombeiros – ainda na madrugada – e tentou sem sucesso apagar o incêndio mas, a propagação do fogo foi alarmante e ‘engoliu’ todo o local.

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