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Trump está seguro após disparo de tiros nas 'proximidades', diz campanha republicana; o que se sabe
"O presidente Trump está seguro", disse o diretor de comunicações de sua campanha, Steven Cheung. Ele acrescentou que "não há mais detalhes neste momento"
O ex-presidente dos Estados Unidos Donald Trump está seguro após disparo de tiros "em sua proximidade" neste domingo (15/9), segundo a campanha do candidato republicano, após um incidente ocorrido perto de seu clube de golfe na Flórida.
"O presidente Trump está seguro", disse o diretor de comunicações de sua campanha, Steven Cheung. Ele acrescentou que "não há mais detalhes neste momento".
O Serviço Secreto dos EUA confirmou em uma postagem no X (antigo Twitter) que estava investigando um "incidente de proteção" envolvendo Trump que ocorreu pouco antes das 14h do horário local (15h do horário de Brasília).
Em email a seus apoiadores, Trump disse que estava “seguro e bem”. “Nada vai me segurar”, escreveu ele. "Eu nunca vou me render!"
Em uma postagem no X, Donald Trump Jr, filho do ex-presidente, disse que tiros foram disparados no campo de golfe de Trump na Flórida e que um suspeito foi preso.
A BBC entrou em contato com o Serviço Secreto dos EUA e a campanha de Trump para obter mais detalhes.
A Casa Branca disse que o presidente Joe Biden e a vice-presidente Kamala Harris foram informados sobre o incidente.
"O presidente e o vice-presidente foram informados sobre o incidente de segurança no Trump International Golf Course, onde o ex-presidente Trump estava jogando golfe. Eles ficam aliviados ao saber que ele está seguro. Eles serão mantidos atualizados regularmente por sua equipe", diz a declaração.
Kamala Harris, que concorre contra Trump nas eleições presidenciais, comentou o ocorrido e disse que "a violência não tem lugar na América".
No X, ela escreveu: "Fui informada sobre relatos de tiros disparados perto do ex-presidente Trump e de sua propriedade na Flórida, e estou feliz que ele esteja seguro."
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O caso deste domingo ocorre dois meses depois que um homem armado tentou assassinar Trump em um comício em Butler, na Pensilvânia, atingindo sua orelha.
Na ocasião, Trump ficou ferido quando Thomas Matthew Crooks disparou contra ele, durante discurso para o público, com um rifle tipo AR-15 do telhado de um prédio próximo.
O tiroteio deixou um apoiador de Trump morto, enquanto Crooks, de 20 anos, foi morto no local por um atirador do Serviço Secreto.
O Serviço Secreto enfrentou um intenso escrutínio sobre como o atirador conseguiu abrir fogo contra o ex-presidente. A diretora da agência, Kimberly Cheatle, renunciou duas semanas após o incidente.