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Governo Trump divulga milhares de registros sobre assassinato de RFK em 68
Divulgação dos registros faz parte da iniciativa do presidente Donald Trump de permitir que o público examine registros há muito secretos referentes a uma série de assassinatos de alto perfil na década de 1960

Nos Estados Unidos, o governo Trump divulgou cerca de 10.000 páginas de registros sobre o assassinato do senador Robert F. Kennedy em 1968.
A divulgação dos registros faz parte da iniciativa do presidente Donald Trump de permitir que o público examine registros há muito secretos referentes a uma série de assassinatos de alto perfil na década de 1960 — incluindo os do ex-presidente John F. Kennedy (JFK) e do reverendo Dr. Martin Luther King Jr. (MLK).
Trump assinou um decreto determinando a divulgação dos arquivos referentes a esses assassinatos logo após assumir o cargo. Milhares de páginas relacionadas ao assassinato de JFK foram divulgadas em março.
A diretora de Inteligência Nacional, Tulsi Gabbard, afirmou em um comunicado que, diferentemente dos arquivos do assassinato de JFK, os registros referentes a RFK e MLK não foram digitalizados. Gabbard afirmou ter liderado uma força-tarefa para auxiliar na digitalização.
Não está imediatamente claro quais novas informações surgiram da divulgação.
O assassinato de Robert F. Kennedy
RFK, senador americano por Nova York e ex-procurador-geral, concorria à indicação presidencial democrata em 1968 quando foi baleado em um hotel de Los Angeles em 5 de junho, logo após proferir um discurso que marcou sua vitória nas primárias da Califórnia e Dakota do Sul.
Ele tinha 42 anos.
Robert F. Kennedy Jr., atual secretário de Saúde e Serviços Humanos, que tinha 14 anos quando seu pai foi assassinado, disse em uma declaração hoje que “levantar o véu sobre os documentos de RFK é um passo necessário para restaurar a confiança no governo americano”.