Mundo
EUA: Maduro não é presidente da Venezuela e governo é ilegítimo
Secretário de Estado publicou comunicado para marcar um ano de eleição presidencial contestada

O Departamento de Estados dos Estados Unidos afirmou em um comunicado neste domingo (27) que o ditador Nicolás Maduro não é o presidente da Venezuela e que seu regime não é o governo legítimo. O texto é assinado pelo secretário de Estado, Marco Rubio.
O comunicado marca o aniversário de um ano desde que Maduro foi declarado vencedor das eleições presidenciais, em 28 de julho de 2024. A oposição alega ter vencido o pleito, e o resultado foi amplamente contestado por observadores internacionais.
Rubio também faz referência às eleições municipais que acontecem neste domingo." Ao agendar as eleições municipais na véspera do aniversário da eleição presidencial roubada de 28 de julho, o regime mais uma vez pretende mobilizar militares e policiais para reprimir a vontade do povo venezuelano", afirma o secretário.
Leia também
VENEZUELA Como Venezuela foi do 'socialismo do século 21' ao 'capitalismo autoritário' com Maduro ESTADOS UNIDOS Trump anuncia tarifa contra países que comprarem petróleo da Venezuela ESTADOS UNIDOS Suprema Corte dos EUA bloqueia temporariamente Trump de deportar venezuelanos sob Lei de Inimigos Estrangeiros VENEZUELA Líder da oposição venezuelana Juan Pablo Guanipa é preso dois dias antes das eleições legislativas VENEZUELA Quem são os presos libertados em acordo inédito entre EUA e Venezuela EXPORTAÇÕES Venezuela elevou tarifas para o Brasil? O que se sabe sobre taxas para produtos brasileirosAlém de denunciar o resultado divulgado pelas autoridades eleitorais, aliadas a Maduro, nas eleições presidenciais do ano passado, o secretário também alega que Maduro é líder do grupo Cartel de Los Soles, designado como terrorista pelos Estados Unidos esta semana.
"Ele é responsável pelo tráfico de drogas para os Estados Unidos e Europa. Maduro, atualmente indiciado por nossa nação, corrompeu as instituições da Venezuela para auxiliar o esquema criminoso de narcotráfico do cartel para os Estados Unidos", diz Rubio.
Por fim, o comunicado reforça que os Estados Unidos continuarão os esforços para responsabilizar o "regime corrupto, criminoso e ilegítimo de Maduro".