No julgamento das intercepções telefônicas conhecido como “Grampolândia Panteira”, ocorrido na manhã e tarde desta quinta feira, 07, na Vara Especializada da Justiça Militar, de Cuiabá, o promotor de Justiça Alan Sidney do Ó Souza foi enfático ao afirmar que os Policiais Militares devem ter condenação sumária por que dezenas de pessoas tiveram suas intimidades pessoais e profissionais devastadas pela escuta clandestina feita pelos PM´s, coronel Zaqueu Barbosa, ex-comandante da Polícia Militar, e ainda pelos coronéis Evandro Alexandre Lesco e Ronelson Barros, ex-chefe e ex-adjunto da Casa Militar, pelo tenente-coronel Januário Batista e pelo cabo Gerson Corrêa Junior, o Cabo Gerson.
“Várias pessoas tiveram suas intimidades pessoais e profissionais devastadas”, afirmou o promotor. Ele citou que inclusive sua esposa teve por duas vezes os pedidos judiciais para a quebra de sigilo. Ele rejeitou o pedido da defesa dos PM´s por absolvição sumária e reafirmou a acusação do Ministério Público pela condenação, “um perdão judicial poderá ensejar em impunidade para um dos casos mais nefastos da história da Polícia Militar”, disse afirmar que o caso manchou a imagem da corporação nesses longos anos de existência.
