Nos últimos quatros meses de 2024 o protético, Lucas Mendes Rios, que atendia os melhores consultórios odontológicos de Cuiabá e era considerado um dos melhores profissionais da área, viu sua ascensão que era de céu de brigadeiro para uma queda ao inferno.

Ele está preso na Penitenciária Central do Estado(PCE), acusado pela Polícia Civil e Ministério Público de fazer parte de uma organização criminosa que comercializava vários tipos de drogas, entre elas a maconha Skank.

Segundo a polícia, Lucas – ao mesmo tempo – que fazia as próteses dentárias e outros serviços odontológicos para os dentistas cuiabanos, também produzia em seu laboratório um dos uma droga poderosíssima: a maconha Skank. Ainda em seu laboratório, a Polícia encontrou outras drogas sintéticas.

E mais, o protético utilizava sua estufa para desidratar a maconha. No local foram encontrados 79 pés. Ele teve – nos últimos dias - um Habeas Corpus negado pelo Desembargador relator Marcos Regenold e confirmado por outros membros da Câmara Criminal.

Na decisão, o Desembargador disse que Lucas tinha uma fábrica de maconha para produzir drogas sintéticas.

Lucas foi preso na Operação ‘Doce Amargo’ da Polícia Civil no último mês de março. Com ele também foram presos: Renata Laila Silva, Kemilly Karisia Soares Magalhães, Rafaella Mattos do Nascimento Lopes, Rakelly Maria Ferreira de Lima, André Eduardo de Andrade Silva, Gianlucca Augusto Faria, Gustavo Borges de Arruda Ofugi, Felipe Matheus Celestino Silva Ayres, Carlos Henrique Ribeiro Teixeira, Arthur Gallio de Oliveira, Joilton Dias Duarte Junior, Tiago Antunes Couto, Mauro Roberto de Souza Espinosa, José Almerio Queiroz da Mata, Rodrigo Moreira de Figueiredo, Anderson Rodrigo Gois de Oliveira, Iura Maciel de Oliveira, Felipe Sartori, Janesleia da Silva Pereira, Jorclei da Silva Cabral Junior, Maicon Douglas Guimarães da Silva, Danilo Hendrick Silva Ferreira. Everton de Oliveira Silva, Yghor Alves Maiolino, Yann Carvalho Patatas Botelho de Campos, Jimi Hendrix Alves da Silva, Gabriela Ledur Gomes, Maria Eduarda Aquino da Costa Marques e Danrley Willyam Soares Moreira.

Arthur Gallio de Oliveira, conhecido pelos codinomes “Atú” ou “Predella”, foi apontado pela Polícia Civil como “um dos líderes” do grupo que comercializavam além da maconha Skank, as chamadas ‘balas’, ‘roda’ e ‘doce’.