Polícia

Por desvios em mais de R$ 400 milhões, Unimed Cuiabá faz acordo de leniência com o MPF e irá pagar R$ 412 mil

A operação foi realizada na quarta feira, 30 e apura um ‘rombo’ de R$ 400 milhões no seu balanço patrimonial de 2022

PEDRO RIBEIRO/DA EDITORIA/COM MPF-MT 30/10/2024
Por desvios em mais de R$ 400 milhões, Unimed Cuiabá faz acordo de leniência com o MPF  e irá pagar R$ 412 mil
Operação 'Bilanz' feita pela Polícia Federal, com o objetivo de esclarecer desvios envolvendo Cooperativa de Médicos em Cuiabá, durante a gestão do quadriênio 2019-2023 | Arquivo Página 12

O Ministério Público Federal (MPF) em Mato Grosso informa que a Operação Bilanz, deflagrada hoje em conjunto com a Polícia Federal (PF), contou com a colaboração A Unimed Cuiabá firmou acordo de leniência com o Ministério Público Federal (MPF) e se comprometeu a pagar multa de R$ 412.224,70 ao Fundo de Direitos Difusos e Coletivos.

PF-MT
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O acordo foi homologado, em 6 de junho, pela 5ª Câmara de Coordenação e Revisão do MPF. Além disso a entidade de saúde complementar irá implementar um programa de compliance de padrão internacional e cooperar plenamente com as autoridades, incluindo investigações internas após a deflagração da Operação 'Bilanz' feita pela Polícia Federal, com o objetivo de esclarecer desvios envolvendo Cooperativa de Médicos em Cuiabá, durante a gestão do quadriênio 2019-2023.

A operação foi realizada na quarta feira, 30 e apura um ‘rombo’ de R$ 400 milhões no seu balanço patrimonial de 2022. Seis pessoas foram presas em Mato Grosso e Minas Gerais. Eles responderão por crimes de falsidade ideológica, estelionato, lavagem de dinheiro e organização criminosa. Entre os presos estão o ex-presidente da cooperativa, o médico Rubens de Oliveira.

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O ex-CEO da Unimed Cuiabá, Eroaldo Oliveira, e Ana Paula Perizotto, que era superintendente administrativo-financeira da instituição na época dos fatos.

Também estão na lista Suzana Aparecida Rodrigues dos Santos Palma, Jaqueline Proença Larrea e Tatiana Gracielle Bassan Leite. Suzana era diretora administrativo-financeiro. Já Jaqueline era chefe do departamento jurídico e Tatiana atuava como chefe do Núcleo de Monitoramento de Normas.

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