Polícia

Juiz mantém prisão preventiva do advogado e procurador da AL/MT por matar morador de rua; ele vai responder por homicídio triplamente qualificado e pena pode chegar a 30 anos

Após matar a ‘sangue frio’ o morador de rua, de dentro de seu veículo caminhonete Land Rover, o advogado fugiu

PEDRO RIBEIRO/DA EDITORIA/COM PC-MT 11/04/2025
Juiz mantém prisão preventiva do advogado e procurador da AL/MT por matar morador de rua; ele vai responder por homicídio triplamente qualificado e pena pode chegar a 30 anos
O advogado e procurador da Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMMT), Luiz Eduardo Figueiredo Rocha e Silva | Divulgação

O juiz da 10ª Vara Criminal de Cuiabá, João Bosco Soares da Silva, manteve a prisão preventiva do advogado e procurador da Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT), Luiz Eduardo Figueiredo Rocha e Silva, por matar a ‘sangue frio’ com um tio no rosto o morador de rua Ney Müller Alves Pereira, de 42 anos. O advogado passou na sexta-feira, 11, à noite, por audiência de custódia e teve o pedido de liberdade provisória negada por João Bosco.

Luiz Eduardo é procurador efetivos da Assembleia Legislativa e matou o morador de rua a ‘sangue frio’ com um tiro no rosto, por ele, supostamente, ter riscado seu veículo, uma caminhonete Land Rover.

O crime ocorreu na noite quarta-feira, 09, e a prisão ocorreu na quinta-feira,10, próximo da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), no bairro Boa Esperança, em Cuiabá. Ele foi preso pela Polícia Civil.

Após matar a ‘sangue frio’ o morador de rua, de dentro de seu veículo caminhonete Land Rover, o advogado fugiu.

A vítima, foi encontrada por populares caída no chão. Testemunhas presenciaram o momento que o advogado fez os disparos. Ele esteve preso na Delegacia de Homicídio e Proteção a Pessoas e alegou que o morador teria supostamente riscado seu veículo.

O advogado vai responder por homicídio doloso triplamente qualificado por motivo torpe, meio cruel e motivo que impossibilitou a defesa da vítima. Essas qualificadoras aumentam a pena do autor do crime, e que pode chegar a 30 anos em regime fechado.

O juiz determinou, ainda, que, devido ao fato do investigado ser advogado, ele será encaminhado para a Penitenciária Major Eldo de Sá Corrêa, em Rondonópolis (212 km de Cuiabá).