Um paradoxo. Assim está a aposentadoria do Delegado da Polícia Civil Rogers Elizandro Jarbas que se aposentou na quinta feira, 31, dos quadros da corporação com um valor estratosférico de R$ 33,5 mil, valor superior ao que é pago a um delegado de fim carreira da Polícia Federal que recebe R$ 29,6 mil por mês.
A aposentadoria foi publicado na edição extra do Diário Oficial do Estado que circulou na quinta-feira,31. Rogers, segundo o Diário Oficial, contribuiu com o MT Prev em 31 anos e 8 meses de tempo total de contribuição. Mas, na sexta feira, 1º, a Controladoria Geral do Estado (CGE), por meio de nota, afirmou que o Delegado pode ter a aposentadoria cassada, caso ele seja condenado em um Processo Administrativo Disciplinar (PAD) por ele ser processado pelo Ministério Público acera de envolvimento em grampos clandestinos, a chamada ‘grampolândia pantaneira’ criada no ‘seio’ da gestão de Pedro Taques (PSDB).
Além do processo criminal, o Delegado responde processo administrativo disciplinar acerca da conduta de suas ações como Delegado. Jarbas é ainda réu em uma outra ação por ameaça contra o colega delegado Flavio Stringueta em 2018. Ele ainda é investigado na Operação Esdras, feita em 2017, que desbaratou um grupo acusado de tentar obter a suspeição do desembargador Orlando Perri no caso conhecido como “Grampolândia Pantaneira”.
