Política

Veja Documento: Derrotado no STJ, Antônio Joaquim perde mais um processo contra jornalistas de Mato Grosso

08/03/2020
Dura Lex Sed Lex(A lei é dura, mais é a lei).   Essa máxima da justiça ficou latente no último dias 06, quando o juízo da 10ª Vara Criminal de Cuiabá rejeitou processo por calúnia, difamação e injúria protagonizado pelo conselheiro afastado por corrupção do Tribunal de Contas de Mato Grosso, Antônio Joaquim de Moraes Rodrigues Neto, contra os jornalistas Pedro Ribeiro do Página 12 e Laerte Lannes do O Mato Grosso, por reportagens sobre a elevação de seu patrimônio e que seria incompatível com sua renda, formação de quadrilha, corrupção ativa e passiva e extorsão na ordem  de R$ 53 milhões contra o ex-governador Silval Barbosa(MDB).   É certo que quando um magistrado se sente à vontade para negar provimento a uma ação esdruxúla protagonizado por Joaquim, pessoa enrolada até o ‘pescoço’ em crimes de diversas naturezas, e por que os julgadores estão cumprindo de fato o que está escrito na constituição. Ademais, quando esses magistrados analisam ações ‘sem pé e nem cabeça’ contra a imprensa, por reportagem meramente informativa, aí se cumpre de fato o direito a informação e a liberdade de imprensa. E se fosse o contrário, haveria algo de estranho no ‘reino da Dinamarca’.   A queixa crime foi proposta pelo escritório do advogado José Antônio Rosa(condenado pelo TCU por corrupção no PAC de Cuiabá), e o conselheiro afastado afirmou na ação, que seria vítima de difamação e calunia por parte dos jornalistas. Os jornalistas foram vitimas por parte do conselheiro afastado e de seu advogado Zé Rosa de uma armação com prisão ilegal para tentar calar as denuncias das reportagens.   Depois de longos cinco anos, a justiça mostrou a verdade rejeitando todas as investidas de Joaquim e Rosa contra os jornalistas e rejeitando, no STJ, as suas pretensões em voltar para o ‘seio’ do Tribunal de Contas de Mato Grosso, órgão pelo qual ele fez riquezas em milhões de reais.