Política

MP/MT proíbe instalação do Shopping Popular no Complexo Dom Aquino por ser área pública; Prefeitura vai cumprir determinação

O MP disse que o complexo é de uso público e não pode ser usado para fins privados

PEDRO RIBEIRO/DA EDITORIA/COM MP-MT 20/07/2024
MP/MT proíbe instalação do Shopping Popular no Complexo Dom Aquino por ser área pública; Prefeitura vai cumprir determinação
O incêndio iniciou por volta das 02:30 hs da manhã possivelmente por um vazamento de gás e se espalhou rapidamente | Divulgação

A instalação de Shopping Popular no Complexo Dom Aquino não deve ser concretizada.

Pelo menos essa é a determinação do Ministério Público de Mato Grosso (MPMT) que proibiu que as instalações provisórias sejam feitas. A Prefeitura de Cuiabá disse que irá cumprir a determinação.

O MP disse que o complexo é de uso público e não pode ser usado para fins privados.

A área onde restava instalado o Shopping e foi destruído pelo fogo também é pública e pertence ao município de Cuiabá.

O Ministério Publico recomendou que as instalações do Shopping devem ser feitas no antigo estacionamento do próprio Shopping que, mesmo sendo público, já tinha uma concessão por meio de lei municipal.

A Associação mantinha um contrato com uma empresa privada e cobrava da população as vagas dos estacionamentos.

A área do Shopping pertence ao município que fez uma concessão para a associação há 29 anos atrás.

Na madrugada de segunda feira, 13, o Shopping sofreu o maior incêndio da história de Cuiabá e que destruiu completamente 600 lojas, no bairro do Porto.

Não houve feridos e nem mortos.

O incêndio iniciou por volta das 02:30 hs da manhã possivelmente por um vazamento de gás e se espalhou rapidamente. Houve pane na rede elétrica causando o fogo que se alastrou por toda a área do Shopping, queimando lojas de roupas, sapatos, eletrônicos e restaurantes.

O Corpo de Bombeiros – ainda na madrugada – e tentou sem sucesso apagar o incêndio, mas, a propagação do fogo foi alarmante e ‘engoliu’ todo o local.

Os 600 lojistas que trabalhavam no Shopping Popular, no bairro do Porto, pagavam mensalmente para a associação do Shopping R$ 1,5 mil por mês, o que contabilizava R$ 900 mil mensalmente.

Mesmo assim a diretoria da associação, sob Misael Galvão, não contratou bombeiros civil e nem fez seguro do estabelecimento e nem das lojas.

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