Polícia

Receita Federal compartilha com a Polícia Federal e MPF para apurar enriquecimento ilícito de Antônio Joaquim

20/11/2019
 A invejável inclinação do conselheiro do Tribunal de Contas, Antônio Joaquim de Moraes Rodrigues Neto, para feitos que apenas Jesus Cristo foi capaz de sacramentar, como o episódio do milagre dos peixes, é um assunto inexplicável para os dias atuais. O conselheiro mesmo com elementos inquestionáveis, não faz referência à multiplicação do seu patrimônio a partir de quando entrou na administração pública.   Com base em compartilhamento de informações obtidas com a Polícia Federal e o Ministério Público Federal, a Receita Federal informou que está imbuída com o objetivo de identificar a elevação patrimonial do conselheiro afastado em 2017, por ordem do ministro Luiz Fux, na Operação Malebolge, por extorsão de R$ 53 milhões contra o ex-governador Silval Barbosa(MDSB), para aprovação das contas do Governo, na sua gestão. As informações financeiras estão sendo analisadas pelos auditores em relação as movimentações financeiras e elevação patrimonial do conselheiro afastado nos últimos vinte e três anos, desde quando ele assumiu o cargo de conselheiro no Tribunal de Contas de Mato Grosso(TCE-MT).   O conselheiro em 1996 tinha declarado para a Receita Federal R$ 120.531,20 um dinheiro até então considerável, pois Antônio Joaquim já tinha exercido o mandato de deputado estadual e secretário de educação de Mato Grosso. Um ano depois, em 1997, ele consegue saltar para R$ 188.429,93 mil mais de 50% de seus rendimentos. Quase 20 anos depois, o conselheiro salta para uma cifra estratosférica de bens e rendimentos e chega a R$ 152.526.700,00 milhões.   Veja a Elevação Patrimonial do Conselheiro nos últimos anos   Declaração de bens Declaração de bens2pdf Declaração de bens3pdf Declaração de bens4pdf Declaração de bens5pdf Declaração de bens6pdf Declaração de bens7pdf Declaração de bens8pdf Declaração de bens9pdf Diario oficial