O prefeito de Cuiabá Emanuel Pinheiro(MDB) não será mais afastado por um pedido de 180 – conforme tinha sido aprovado em relatório da Comissão Parlamentar de Inquérito(CPI) aprovado na sexta feita, 10.
Em votação relâmpago 13 vereadores votaram pela rejeição do relatório, nove pela manutenção, e dois se ausentaram. Entre eles Ricardo Saad (PSDB) e Vinicyus Hungueney (SD).
No relatório apresentado pela CPI, os vereadores pediram a cassação do mandato do prefeito e o seu afastamento cautelar pelo prazo de 180 dias.
Emanuel Pinheiro alegou, em sua defesa que o dinheiro recebido de Silval Barbosa, seria oriundo de pesquisas eleitorais, feitas pelo seu irmão Popó Pinheiro.
Eles rechaçaram a afirmativa do prefeito e disseram que ele tentou obstruir as investigações do Ministério Público Federal e da Polícia Federal que apuram os crimes praticados pelo ex-governador na chamada Operação Ararath.
Os vereadores da CPI encaminharam ainda o relatório para os Ministérios Público Federal e Estadual e para a Polícia Federal.
Eles pediram ainda a abertura de ação penal contra Emanuel Pinheiro por organização criminosa, concussão e ainda improbidade administrativa.
Nestas quinta feira, 16, os vereadores da base de sustentação arquivou o pedido de afastamento e de abertura de Comissão Processante contra o prefeito Emanuel Pinheiro (MDB). Votaram contrário ao relatório os vereadores Adevair Cabral (PTB), Adilson Levante (PSB), Chico 2000 (PL), Aluísio Leite (PV), Dr. Xavier (PTC), Juca do Guaraná (MDB), Justino Malheiros (PV), Luis Claudio (PP), Marcrean Santos (PP), Mario Nadaf (PV), Orivaldo da Farmácia (PP), Renivaldo Nascimento (PSDB) e Toninho de Souza (PSDB).
Já os vereadores Abílio Brunini (Podemos), Clebinho (PSD) Diego Guimarães (Cidadania), Dilemário Alencar (Podemos), Felipe Wellaton (Cidadania), Lilo Pinheiro (PDT), Marcelo Bussiki (DEM), Sargento Joelson (SD) e Wilson Kero Kero (Podemos) votaram a favor.