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Trump pressiona Venezuela a aceitar retorno de prisioneiros
"Tire eles do nosso país agora mesmo ou o preço a pagar será incalculável", publicou o presidente americano nas redes sociais

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, pressionou, neste sábado (20), o regime venezuelano de Nicolás Maduro a aceitar o retorno de todos os prisioneiros que, segundo ele, a Venezuela forçou a entrar nos EUA, ou então "o preço a pagar será incalculável".
Trump fez a ameaça em uma publicação em sua plataforma Truth Social. Ele não especificou a quais prisioneiros se referia, apenas disse que alguns eram "pessoas de instituições mentais". Ele também não especificou que medidas poderia tomar.
O líder republicano afirmou que a embarcação estava em águas internacionais, na área de responsabilidade do Comando Sul dos Estados Unidos, que abrange a América Latina e o Caribe.
"A inteligência confirmou que a embarcação traficava entorpecentes ilícitos e estava transitando por uma passagem conhecida de narcotráfico a caminho de envenenar americanos. O ataque matou 3 narcoterroristas do sexo masculino a bordo da embarcação", escreveu.
"Parem de vender fentanil, narcóticos e drogas ilegais na América e de cometer violência e terrorismo contra os americanos", conclui em letras maiúsculas. A publicação acompanha o vídeo que mostra o momento da explosão.
Donald Trump alertou a Venezuela esta semana que pare de enviar gangues para os Estados Unidos. Ele disse na ocasião que o Exército americano havia atacado três barcos que, segundo Trump, transportavam drogas.
O primeiro ataque foi em 2 de setembro, contra uma embarcação que supostamente estaria ligada à gangue venezuelana Tren de Aragua e deixou 11 mortos. Em 15 de setembro, o presidente anunciou outro ataque, que matou três pessoas.
Mas, falando com repórteres do lado de fora da Casa Branca na terça, Trump disse: "Na verdade, destruímos três barcos, não dois. Mas vocês viram dois".